Resumo

Até o mês de outubro de 2019, o Hospital Miguel Soeiro possui uma área construída de 20 mil m², onde são consumidos anualmente 5.217 MWh, energia suficiente para abastecer uma cidade de 81.000 habitantes no período de um mês em seu consumo residencial. Isso representa cerca de 80% do custo total da instituição, ou seja, um custo de R$ R$ 1.852.545,06 até o mês de agosto de 2019.

Com isso, no mês de março de 2017, a proposta da Unimed Sorocaba foi substituir o mercado cativo de energia do Hospital, neste caso ofertado pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), por outro que permitia a compra de energia no mercado, favorecendo a negociação de valores e prazos de quitação de pagamentos.

Por meio dos projetos ambientais da Unimed Sorocaba, objetiva-se ainda, negociar a aquisição de energia advinda de exclusivamente de fontes com matrizes limpas, tais como energia solar e eólica, não mais fazendo uso de matrizes poluidoras, tal como ocorre em estações de estiagem, quando as usinas hidroelétricas reduzem sua geração e o governo passa a envolver e distribuir energia de termoelétricas, com o uso de combustíveis não-renováveis (carvão), muito poluente à atmosfera e prejudicial aos processos do aquecimento global.

Estudo da realidade

O mercado de energia no Brasil está dividido em ACR (Ambiente de Contratação Regulada), onde estão os consumidores cativos, e ACL (Ambiente de Contratação Livre), formado pelos consumidores livres.

Os consumidores cativos são aqueles que compram a energia das concessionárias de distribuição às quais estão ligados. Cada unidade consumidora paga apenas uma fatura de energia por mês, incluindo o serviço de distribuição e a geração da energia, e as tarifas são reguladas pelo governo.

Os consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores, através de contratos bilaterais com condições livremente negociadas, como preço, prazo, volume, etc. Cada unidade consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa regulada) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado de contrato).

O Mercado Livre de Energia se consolida como uma forma potencial de economia, meio seguro e confiável de adquirir energia elétrica por um valor negociável. Dentro de uma cadeia produtiva, todos os insumos devem ser objeto de negociação, e a energia elétrica também deve assim ser tratada. Além de que, devido ao perfil da instituição, o consumo de energia somente poderá ser adquirido por meio de fontes de energia renováveis, colaborando para a redução dos efeitos prejudiciais do aquecimento global.

A principal vantagem nesse ambiente é a possibilidade de o consumidor escolher, entre os diversos tipos de contratos, aquele que melhor atenda às suas expectativas de custo e benefício.

Justificativa

Este projeto contribui diretamente na redução de custo da instituição e indiretamente na redução do impacto ambiental, pois utiliza fontes de energia renováveis devido ao alto consumo da instituição.

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