Bem-estar infantil
Resumo
Nosso projeto diz respeito a identificar crianças em estado grave (por indicação de hospitais ou até mesmo de ONGs), com doenças sérias e incapacitantes mas que tem condições de retornar a sua residência, onde serão acolhidas por seus familiares.
E, como em alguns casos, permanecer no hospital não traz mais benefício algum mas a residência não está adaptada as necessidades da criança, é nítido o desgaste que ocorre também com os pais e familiares ao ter que acompanhar a rotina hospitalar, deixando muitas vezes de trabalhar e de conviver com outros filhos que não estão doentes.
Ao realizarmos a reforma na residência, fazendo as adaptações necessárias, conseguimos trazer essa criança para casa contribuindo para a reorganização do cotidiano familiar.
Estudo da realidade
Considerando que existem doenças infantis sérias e debilitantes, que provocam incapacidade ou até mesmo o afastamento do convívio familiar, torna-se necessário o investimento no bem estar das crianças. Uma criança saudável é a principal alegria de pais e familiares e quando nos deparamos com doenças sérias ficamos totalmente sem ação e sem saber ao certo que direção seguir. É por isso, que entendemos ser tão necessário o apoio a projetos relacionados ao tema para devolver a alegria a essas famílias e também ao paciente e também proporcionar um bem estar enquanto for possível, já que em alguns casos, não se pode evitar o óbito dos pequenos.
Nosso projeto diz respeito a uma menina que até seus 6 anos de idade era totalmente saudável, mas que contraiu Meningite Bacteriana. Ela ficou internada a mais de 6 meses no Hospital GPACI, em Sorocaba. Ela esteve 4 meses seguidos na UTI, onde passou por diversos procedimentos cirúrgicos por conta da forte doença. A família possuía uma pequena empresa de uniformes e Silk Screen que já não estava indo muito bem e com a crise que instalou-se em nosso País em 2016, perderam muitos clientes. Como a Maiara ficou internada por 4 meses direto na UTI com acompanhamento somente os pais, a situação financeira da família agravou-se muito.
Quando teve alta identificou-se que a casa da Maiara não estava adaptada para recebê-la e então a Atlanta decidiu apoiar parte da reforma necessária.
Justificativa
Dependendo da doença, é necessária uma adaptação do ambiente familiar para que a criança possa voltar a conviver com seus familiares e sentir-se mais segura por estar em seu meio familiar, onde já está acostumada com seus parentes. Nos casos em que a internação ocorreu quando a criança era ainda muito pequena e nem se lembra da casa da família, é um momento de alegria pois a volta para o lar representa uma vitória mesmo que parcial frente a doença.
Normalmente nos casos de alta a família também encontra uma nova esperança e é um momento muito importante para todos.
A Atlanta se sensibiliza com a situação da família da Maiara e auxilia na reforma da casa para deixá-la preparada para a permanência da criança no local.
Objetivo geral
Melhorar as condições das residências de crianças hospitalizadas por casos graves a fim de contribuir para o seu bem-estar no retorno ao lar.
Ações desenvolvidas
- Adaptar a residência para a chegada do paciente
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- Visita a residência para entender a situação atual
- - Elaborar projeto de adaptação dos pontos prioritários
- - Aprovar o projeto e realizar a compra dos materiais
- - Acompanhar a reforma
- - Receber o paciente no ambiente adaptado às suas necessidades
- Verificar as condições da residência como um todo, para eliminar barreiras como falta de adaptação dos dormitórios e dos banheiros
- - Verificar as condições residenciais de crianças hospitalizadas em estado grave para eliminar as barreiras de adaptação
Impactos sociais
Inclusão
Impacto Externo
Ao possibilitar uma residência adequada as necessidades da criança, o projeto favoreceu o convívio familiar diário e trouxe conforto ao dia a dia. Essa ação, favoreceu a família como um todo pois se ela não tivesse acontecido, a menor teria que permanecer hospitalizada com um acompanhante, e os pais teriam que se dividir entre os cuidados com ela no hospital e com o outro filho em casa. Com os cômodos adaptados, foi possível permanecer na residência onde vivia antes de ficar doente. Na medida do possível, a vida da família seguirá na normalidade e a criança terá condições de minimizar os impactos de sua nova situação pois poderá conviver normalmente no dia a dia habitual. O projeto portanto, evoluiu de maneira muito satisfatória e existirá uma condição psicológica muito favorável para o tratamento da Maiara.